Tendências em Design de Interiores para 2026
O design de interiores está em constante evolução, refletindo transformações sociais, tecnológicas e ambientais. Em 2026, as tendências apontam para um equilíbrio entre estética, funcionalidade e propósito.
Porém, mais do que beleza, os espaços buscam transmitir bem-estar, identidade e conexão com a natureza — pilares que orientam o novo morar e trabalhar.
A seguir, conheça as principais tendências que prometem moldar os interiores do futuro.
1. Minimalismo acolhedor
O minimalismo segue em alta, mas com uma abordagem mais humana e calorosa. Em vez de ambientes frios e impessoais, o foco está em espaços funcionais, com poucas peças, mas muito significado.
Assim, materiais como madeira, linho, algodão e pedras naturais ajudam a criar essa sensação de conforto visual. A paleta neutra — com tons de bege, areia, off-white e marrom — ganha destaque, reforçando o desejo por ambientes tranquilos e equilibrados.
A tendência traduz o novo conceito de “menos, porém melhor”: espaços mais simples, mas pensados com propósito e qualidade.

2. Design biofílico: a natureza como protagonista
O design biofílico continua a ganhar força em 2026. A ideia é trazer a natureza para dentro dos ambientes, promovendo saúde mental, produtividade e bem-estar.
Dessa forma, plantas naturais, jardins verticais, madeiras claras e iluminação natural são elementos-chave. Além disso, revestimentos que imitam texturas orgânicas — como pedra, bambu e terra — reforçam essa conexão entre o interior e o ambiente natural.
Essa tendência reflete a crescente conscientização ambiental e a busca por ambientes que inspirem calma e regeneração.
3. Cores que abraçam é uma tendência do design de interiores
Em 2026, as cores desempenham um papel emocional. Tons terrosos, verdes suaves, azul acinzentado e nuances de vinho estão entre os preferidos. Essas cores transmitem equilíbrio, acolhimento e energia positiva, além de se adaptarem bem a diferentes estilos.
Dessa maneira, o uso de cores vibrantes de forma pontual — em objetos, obras de arte ou mobiliário — também ajuda a personalizar os ambientes, adicionando personalidade sem exageros.
A paleta do futuro é versátil: combina sobriedade e alegria na medida certa.

4. Tecnologia integrada e invisível
A casa inteligente evolui para um novo patamar em 2026. A tecnologia deixa de ser um elemento de destaque e passa a ser integrada ao design de forma sutil e elegante.
Ou seja: automação de iluminação, temperatura e segurança se tornam comuns, assim como móveis multifuncionais com soluções tecnológicas embutidas.
Espaços residenciais e corporativos passam a ser mais conectados, eficientes e personalizados, com uso crescente de inteligência artificial e controle por voz.
Essa tendência reflete o desejo por conforto, praticidade e eficiência energética, sem comprometer a estética.
5. Sustentabilidade em primeiro lugar
A sustentabilidade é, sem dúvida, uma das grandes protagonistas de 2026. O consumo consciente orienta o design de interiores, com materiais reciclados, duráveis e de baixo impacto ambiental.
Assim, o conceito de “reutilizar e reimaginar” ganha força — móveis restaurados, peças artesanais e objetos com história voltam a ser valorizados.
Além disso, o uso de iluminação natural, ventilação cruzada e isolamento térmico são incorporados desde o projeto, tornando os espaços mais eficientes e responsáveis. O design sustentável não é mais uma opção estética — é um compromisso ético e ambiental.

6. Espaços híbridos e flexíveis é uma tendência do design de interiores
Com a consolidação do modelo híbrido de trabalho e o crescimento de lares multifuncionais, os interiores de 2026 priorizam versatilidade e adaptabilidade.
Dessa forma, salas que se transformam em escritórios, varandas que viram áreas de lazer e móveis modulares que se adequam a diferentes necessidades são cada vez mais comuns.
Essa tendência valoriza o uso inteligente dos espaços, especialmente em imóveis menores, sem abrir mão de conforto e estilo.
Por fim, o design de interiores de 2026 reflete um novo estilo de vida — mais consciente, tecnológico e conectado com o bem-estar humano.
Os espaços deixam de ser apenas locais de passagem e se tornam ambientes de pertencimento, autocuidado e propósito.
Além disso, combinando sustentabilidade, inovação e estética, o design do futuro nos convida a repensar como queremos viver — e a construir ambientes que inspirem, acolham



